Pedra na Vesícula

11 novembro, 2022

O que é?

Cálculo ou pedra da vesícula é uma situação comum que afeta cerca de 10 milhões de brasileiros. Elas podem surgir em qualquer pessoa,pricipalmente quando estão associadas a fatores de risco tais como:

- Idade: embora a doença possa acometer também as crianças, as chances de adquiri-la aumentam com o passar do tempo, sendo mais comum acima dos 40 anos;

- Mulher: as pedras na vesícula são mais comuns em mulheres, principalmente as que já engravidaram;

- Obesidade: pessoas obesas possuem uma chance maior de ter cálculo na vesícula. Após o emagrecimento acelerado decorrente de cirurgia bariátrica ou remédios que auxiliem a perda de peso, também é comum o surgimento das pedras;

- Hereditariedade: histórico familiar de pedras na vesícula também é um fator determinante.

A bile é a principal responsável pela formação de cálculo na vesícula. Este fluido é produzido pelo fígado e ajuda na digestão de alimentos gordurosos. A bile é composta por várias substâncias como, por exemplo, colesterol e sais biliares diluídos em água. Então, quando a proporção entre essas substâncias fica em desequilíbrio na bile, elas podem se depositar na vesícula e formar o cálculos. 

Sintomas

A maioria dos pacientes não apresentam sintomas e os cálculos são identificados em exames periódicos. Eventualmente o paciente sente desconforto doloroso abaixo das costelas do lado direito do abdome. Tais dores podem ser associadas a náuseas.

Dor forte no abdômen, irradiada para o dorso e para o meio do abdome podem indicar complicações e por isso paciente deve procurar um pronto atendimento.

As principais complicações associadas às pedras na vesícula são:

- Inflamação  na vesícula;

- Pancreatite aguda.


Diagnóstico e Tratamento

A ultrassonografia do abdômen é a melhor forma de diagnosticar o cálculo na vesícula. A tomografia auxilia na avaliação das complicações.

O tratamento dos cálculos na vesícula é cirúrgico. A retirada da vesícula é realizada por laparoscopia. Essa técnica consiste no uso de uma câmera de vídeo associada ao uso de pinças específicas que auxiliam no procedimento. Por essa técnica a recuperação cirúrgica é rápida e requer um período curto de internação. A recuperação domiciliar também é rápida e o paciente pode retomar grande parte de suas atividades em menos de 1 semana.


Fonte: Editado a partir de (https://cbcd.org.br/biblioteca-para-o-publico/calculo-pedra-da-vesicula/)



 

Hemangioma Hepático

4 outubro, 2022

Hemangioma hepático é uma alteração no fígado que consiste em um tumor benigno formado por vasos sanguíneos emaranhados. Esta condição não está relacionado a câncer de fígado.


Quais são as causas do Hemangioma Hepático?

Geralmente, o hemangioma inicia sua formação no fígado quando o embrião ainda está em desenvolvimento. Portanto essa é uma alteração congênita e o indivíduo pode nascer com ele, descobrindo sua existência muito tempo depois.

Ele pode se formar em várias partes do corpo, como por exemplo, na pele. Os hemangiomas hepáticos, então, surgem no fígado e não afetam as funções do órgão.

E os sintomas de Hemangioma Hepático?

Na maioria das vezes o hemangioma hepático não tem sintomas e o indivíduo pode nem notar sua presença, normalmente ele se mantém do mesmo tamanho desde que a pessoa nasce, ou seja, não evolui.

em geral o hemangioma hepático é descoberto incidentalmente em algum exame feito para investigar outros problemas de saúde. 

Alguns hemangiomas hepáticos podem chegar a 10 cm de diâmetro. 

Nestes casos, o volume do hemangioma leva a uma ‘dilatação’ da cápsula do fígado e pode comprimir órgãos próximos causando desconforto ao paciente.

O diagnóstico de Hemangioma Hepático

Os hemangiomas hepáticos são identificados em exames de imagem como ultrassonografia, ressonância magnética e tomografia.

Como funciona o tratamento?

Em sua maioria os hemangiomas apresentam um tamanho pequeno e não provocam sintomas. Nesses casos não será necessário um tratamento específico. Será feito o acompanhamento médico periódico com intenção de acompanhar a evolução.

O tratamento cirúrgico é indicado em casos mais graves, quando o paciente foi diagnosticado com hemangioma hepático gigante e desenvolve sintomas associados. Em situações raras pode haver sangramento da lesão e também será necessária a cirurgia. 

De acordo com a necessidade do paciente e gravidade do problema, podem ser indicados procedimentos como embolização, ressecção cirúrgica, corticoterapia ou radioterapia.

Vale ressaltar que também que em situações específicas pode ser necessário o transplante hepático.


Fonte: Editado a partir de (https://cbcd.org.br/biblioteca-para-o-publico/hemangioma-hepatico-o-que-e-e-quando-deve-ser-tratado/)